[divider]ESTE TEXTO CONTÉM SPOILER[/divider]
Depois da conturbada quinta temporada, The Walking Dead estreou seu sexto ano com tensão e muito drama em torno da nova comunidade em que chegaram: Alexandria. Rick (Andrew Lincoln) e seu grupo, já instalados e comandando a nova casa, estão desejando ampliar os muros que cercam a pequena cidade e recrutar mais gente.
Como de costume, a série é muita bem dividida em atos: solução do problema da temporada passada, apresentação de um problema ou um pico de clímax, esfriamento dos episódios, apresentação do novo problema e final. A sexta temporada trouxe algo relativamente diferente desta vez: o grande vilão da temporada vem sendo trabalhado desde o final da temporada anterior e no decorrer dos quinze episódios da mais recente, sendo apresentado, enfim, no episódio dezesseis. Finalmente, né?
A temporada, como sempre, veio realmente com tudo. Os três primeiros episódios são espetaculares, sendo o terceiro como o melhor da temporada, pois mostrou profundamente o personagem Morgan (Lennie James), abordando o que levou ele a se tornar o que é hoje. Personagens como Carol (Melissa McBride), Daryl (Norman Reedus), Glenn (Steven Yeun) e tantos outros também foram destacados e tiveram seus destinos traçados na série.
![Morgan foi um dos pontos altos desta temporada.](https://revistapagu.com.br/wp-content/uploads/2016/04/06-the-walking-dead-season-6-1024x683.jpg)
Negan (Joffrey Dean Morgan, que fez John Winchester em Supernatural), o grande vilão desta temporada, é cruel e implacável. Dono de um sorriso ameaçador e psicótico, Negan impõe respeito, sendo o grande ditador e comandante dos Salvadores (seu grupo). O personagem exerceu controle autoritário sob outras comunidade e utilizou até estratégias de guerra. Tudo isso faz de Negan o vilão que Rick realmente terá trabalho para derrotar.
A maquiagem, fotografia e ambientação de The Walking Dead ainda não decaíram. Destaca-se a maquiagem detalhada dos zumbis, cada vez mais real e o uso do CGI – imagens geradas por computador – tem diminuído bastante, tornando a composição dos personagens mais real, o que agrada mais o público.
Apesar de seus aspectos positivos, The Walking Dead também teve seus pontos baixos. Dedicar alguns episódios para personagens como Glenn, que só contribuiu apenas para deixar um suspense raso e sem clímax, foi um erro. Tropeço também foi a importância dada para Daryl, personagem com poucas falas, mas cujo desfecho foi apresentado apenas nos últimos minutos. Foi deprimente!
A sexta temporada tem aspectos positivos mas, comparada com as demais, ela é a mais fraca de todas por causa dos deslizes citados no parágrafo anterior. Mesmo assim, The Walking Dead ainda tem aquele sabor de quero mais nas seasons finale, e fica a curiosidade no ar de quem Lucille – como é chamado o bastão de Negan – acabou acertando e qual personagem terá o seus dias contados no apocalipse zumbi mais famoso da televisão.