Confira algumas curiosidades de Castlevania: A (curta) Série Animada da Netflix

Em uma época na qual não se vê mais tantas produções voltadas para o tema Vampiros – com exceção da franquia Anjos da Noite, que lançou seu quinto filme em 2016, Anjos da Noite: Guerras de Sangue – a Netflix disponibilizou na última sexta-feira (07/07) os quatro episódios da primeira temporada de Castlevania. Produzida pela Frederator Studios e com roteiro de Warren Ellis (escritor de best-sellers e roteirista britânico de histórias em quadrinhos que já trabalhou para diversas editoras), a animação é baseada na trama do jogo Castlevania III: Dracula’s Curse. Castlevania é uma junção das palavras “Castle” (Castelo, onde ocorre a maior parte dos jogos) e “Vania” de “Transilvânia” (país onde vive Drácula, o vampiro imortalizado no livro de Bram Stoker).

A capa e uma cena do jogo Castlevania III: Dracula’s Curse

Lançado em 1989 pela Konami para o Nintendo 8 bits, Castlevania III: Dracula’s Curse acontece em 1476, ou seja, 215 anos antes da história do primeiro jogo. Conta a história de Trevor Belmont, o último filho da Casa Belmont e sua batalha contra as hordas de monstros no castelo de Vlad Tepes, o Conde Drácula. Foi o primeiro game que apresentou o personagem Alucard, filho do Drácula (cujo nome é um anagrama do nome do pai), e que só apareceria anos depois no jogo Castlevania: Symphony Of The Night, um dos preferidos dos fãs da franquia.

A animação da Netflix possui uma arte bastante peculiar por ser um desenho americano com elementos dos desenhos japoneses. O mesmo aconteceu com Avatar – A Lenda de Aang e Avatar – A Lenda de Korra, da Nickelodeon, e Jovens Titãs, da Warner. No entanto, Castlevania da Netflix não possui as expressões exageradas e caricatas como seus antecessores, sendo voltada para maiores de 16 anos.

Personagens de “Avatar – A Lenda de Aang” e “Jovens Titãs”, respectivamente

Diferente de como fora com o jogo, a série se aprofunda mais na relação de Drácula com a humanidade, além de contar parte da história da família Belmont – o clã especializado na caça de criaturas malignas que aparece nos jogos protagonizados por Simon Belmont, descendente de Trevor. Entretanto, mesmo possuindo bastante sangue, tripas e a violência típica dos games de onde se originou, a única coisa na qual a série peca é na dublagem (e olhe que este que vos escreve é fã dessa arte). Apesar da dublagem brasileira ser considerada uma das melhores do mundo por grandes empresas como Disney, Pixar, Paramount, os produtores de Castlevania escolheram um estúdio que selecionou um elenco com vozes que pouco transmitem e que não agradam o público – o que ficou muito claro nas avaliações feitas pelos usuários da Netflix.

Protagonistas de Castlevania, da Netflix

Sem dar (mais) spoilers, a trama é mais tranquila nos primeiros dois episódios, mas depois se desenvolve melhor nos dois últimos e mostra o que poderemos esperar da continuação, já confirmada pelo canal de streaming. Com lançamento previsto para 2018, a segunda temporada contará com 8 episódios e aí sim poderá dar aos fãs o fanservice que estes tanto adoram. Caso ainda não tenha visto a série, confira a seguir o trailer e veja o que esperar da nova animação da Netflix.

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Bosco Santos
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