Crônicas de um vencedor do Battle Scenes no Saga Arena 2015

Pela primeira vez eu participei de uma das edições do SAGA. Essa edição foi voltada para os jogos, tanto eletrônicos, como jogos de tabuleiro e card games. E foi esse último que me atraiu, mais especificamente o Battle Scenes, que já jogo há um tempo. E no bom jornalismo participativo, participei do torneio, e essa estreia não podia ser melhor: saí campeão de lá.

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Jogadores em ação (Fotos: Liz Nóbrega)

O torneio teve alguns problemas do início, não tinha número suficiente de jogadores para realizar o sistema suíço, Magic e Yu Gi Oh que estavam na mesma área tinham um grande número de participantes. Mas após acordo com os jogadores, foi decidido um sistema com quatro rodadas, todos contra todos, quem fizesse mais pontos levava o título para casa.

Apesar da quantidade reduzida de jogadores, todos os decks eram de alto nível e todos os participantes eram da Iniciativa Potiguar, liga de jogadores do RN, que realiza torneios semanalmente.

Fui com meu deck de ímpeto. Estava com o pé atrás com ele, pois no último torneio havia perdido todas as partidas, e o deck surgido na última edição me dava enorme dor de cabeça, como o de Sexteto Sinistro, que com seu Camaleão anula todo meu ímpeto, o pior adversário para o meu deck. Mas encarei assim mesmo.

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1ª Rodada – Contra Yuri Paiva

Yuri usa um deck que mistura várias coisas, é Tropa Alfa com enorme controle e ímpeto. Meu histórico não é favorável contra esse deck, se não me engano nunca o havia vencido, e não foi diferente. Ele  abriu com enorme defesa, Chamariz Holografico, J.J. Jameson e Embaralhador Eletrônico. Consegui destruí-los no turno seguinte, mas com o dano voltado a suporte só marquei um ponto, já que ele atacou meus personagens. No fim cada um matou 4 personagens do outro, mas ele fez 15 pontos e eu só 6, tive que matar dois J.J. Jameson, e o segundo precisou de dois ataques do Kraven. Derrota 6-15.

2ª Rodada – Contra Gabriel Assis

Já estava decepcionado com a derrota, e logo na segunda partida pego o Sexteto Sinistro, deck que justamente não queria enfrentar. Já pensei que seria a segunda derrota. Mas a sorte me sorriu. Comecei jogando, e abri a mesa muito bem, com Asa e Falcão investigando, baixei Pyro e Treinador também, perdi o ímpeto deles, mas se ele baixasse o Camaleão dava no mesmo. Ele respondeu à altura, com o temido Camaleão e outros membros do Sexteto, mas como meus personagens já estavam em cena fiquei mais confiante. Com Garras Imoladoras e um Impossível de se Vê matei o Camaleão e depois foi fácil matar o resto. Ótima vitória, saí bem confiante. Vitória 15-4.

 3ª Rodada – contra Kley Anderson

Essa partida foi mais tranquila. Kley estava com o deck do Rei do Combo ou Rei Caveira, como preferir. Ele começou apenas com um Mistério em cena. No meu turno matei usando Treinador com Impossível de se Ver e A Espreita, investiguei com Asa e Falcão. Depois ele demorou a jogar, baixei mais personagens, dominei a mesa, quando ele finalmente fez o seu combo baixando diversos personagens, já era tarde demais. Eu os matei no meu turno e venci. Vitória 16-0.

 4ª e última rodada – Contra Marcelo Ribeiro

Marcelo estava com um deck de Guardiões da Galáxia e tinha vencido as três partidas. Para eu ser campeão eu tinha que vencê-lo, empatando em número de vitórias com ele e Yuri, que já havia finalizado as quatro rodadas com três vitórias, e não deixar ele marcar muitos pontos para vencer nos critérios de desempate, os pontos somados de todas as partidas. Não estava com uma mão muito boa, mas arrisquei porque tinha um Homem de Gelo e uma Investigação Silenciosa na mão. Quando investiguei usando-o, já veio o Asa que puxou o Falcão do deck, estava com dois Treinamento Intenso que me garantiu três investigações. Ele demorou muito a baixar personagens, controlei a mesa baixando 14 pontos em personagens, não queria perder para algum ímpeto, sei muito bem o estrago que faz. Então ele baixou a Nave dos Guardiões e o Portal para o Microverso, apenas investigando ele matou dois personagens meus, contabilizando 4 pontos. Mas o Portal foi de grande ajuda pra mim, apesar de  estar com o meu na mão. No meu turno matei 15 pontos em personagens e venci. No desempate fiquei em primeiro lugar, Marcelo em segundo e Yuri em terceiro. Vitória 15-4.

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Jonathan De Assis
Acredita piamente que o Pink Floyd é a maior banda de todos os tempos e que ninguém canta melhor que o Robert Plant. Tem o Scorsese como ídolo máximo e sabe que ele transformará o DiCaprio no novo DeNiro. Com Goodfellas aprendeu as duas coisas mais importantes da vida: Nunca dedure seus amigos e mantenha a boca sempre fechada.
Jonathan De Assis

Jonathan De Assis

Acredita piamente que o Pink Floyd é a maior banda de todos os tempos e que ninguém canta melhor que o Robert Plant. Tem o Scorsese como ídolo máximo e sabe que ele transformará o DiCaprio no novo DeNiro. Com Goodfellas aprendeu as duas coisas mais importantes da vida: Nunca dedure seus amigos e mantenha a boca sempre fechada.

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