Amontoados, depilados, pálidos, esqueléticos e, ainda assim, expressivos na sua passividade. Andróginos, assexuados. Só pele, mãos, pés e bundas. Corpos-mobília em ambientes atemporais e gelados. Grupo alinhado e coreografado de pessoas-coisas que estão juntas, mas não se tocam realmente. Sem sangue, suor, fezes, lágrimas. Só corpos, esculturas. De um jeito tão artificial que talvez incomode e, paradoxalmente, de um jeito tão artificial que se aproxima do nosso cotidiano.

Eis o retrato de quando o corpo não fala, mas é a própria fala. Eis o homem da série Ecce Homo, da fotógrafa e diretora de arte berlinense Evelyn Bencicova, cuja arte de múltiplos corpos humanos você também pode ver em contidos movimentos  no clipe da música Be my Lover, da cantora eslovaca Andrea Bučko.

tumblr_n54ebvHBc61shdjryo1_1280

tumblr_n54eg2aIox1shdjryo1_1280

tumblr_n54eikoKsQ1shdjryo1_1280

tumblr_n54eocDN7S1shdjryo1_1280

tumblr_n54eozLUgq1shdjryo1_1280

tumblr_n54er1PjYj1shdjryo1_1280

tumblr_n54eryiNdv1shdjryo1_1280

Compartilhe

Raquel Assunção
Tentando transver o mundo, como Manoel de Barros bem disse ser preciso.
Raquel Assunção

Raquel Assunção

Tentando transver o mundo, como Manoel de Barros bem disse ser preciso.

Postagens Relacionadas

Rugido_2
Lista: 3 séries feministas para assistir na Apple TV+
Não é de hoje que sou entusiasta emocionada do streaming da Apple, o Apple TV+. Dentre os motivos, estão...
foto da revista capituras
Capituras: revista cultural potiguar com foco em produção de mulheres é lançada
O Rio Grande do Norte acaba de ganhar a primeira revista cultural com foco na produção artística realizada...

Deixe uma resposta

0 0 votes
Classificação do artigo
Subscribe
Notify of
guest
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments
0
Would love your thoughts, please comment.x