Daniel Galera é um escritor e tradutor já respeitado da nova geração. A escrita do paulista vem chamando atenção já há um certo tempo, e agora, com a reimpressão do seu livro ”Mãos de cavalo” pela Companhia das Letras, resolvemos indicar três livros do autor. Confira:
1. Até o dia em que o cão morreu
Basicamente assim: um cara jovem aluga um apartamento em Porto Alegre e vive uma rotina pacata. Bebe cerveja, espia a vizinhança e espera a hora passar. Um dia, aparece em sua casa um cachorrinho que muda seu dia-a-dia. O protagonista também conhece uma modelo chamada Marcela. A partir daí, com duas novas companhias na sua vida, ele fica num impasse entre sua vida de antes, sem grandes emoções, e uma outra, com muito afeto.
Nessa obra super curtinha, de cerca de 100 páginas, o autor trata do medo que as pessoas têm de se envolver e também sobre a morte. O resultado é, no mínimo, emocionante.
2. Barba ensopada de sangue
Aqui temos o quarto romance do autor, em que um professor de educação física, após a morte do seu pai, resolve se mudar para Garopaba para se isolar de tudo e todos. Lá, acompanhado por Beta (a cachorrinha do seu falecido pai), ele tem uma casinha na praia, nada no mar e conhece uma garota pela qual se apaixona. Em meio a essa vida boa, ele também mergulha no misterioso caso da morte do seu avô Gaudério, que morava naquele lugar anos antes.
Merece um destaque a edição desse livro, que está disponível em três capas (uma verde, outra azul e uma outra vermelha).
Esse livro, lançado em 2006, pode ser novamente lido graças à reimpressão feita recentemente pela Companhia das Letras.
Nesse romance, somos apresentados a diferentes cenas, narradas com muita riqueza em seus detalhes e cenários. Já começamos pela história de um garoto de 10 anos que leva um tombo da bicicleta, e, a partir daí, somos apresentados a outras histórias que, em geral, tratam de identidade – como o próprio autor já aponta.
É um livro pra ler, apreciar e refletir.
Poeta, estudante de Multimídia, formada no curso FIC de Roteiro e Narrativa Cinematográfica pelo IFRN, apaixonada por História da Arte e fotografia.