O dia de hoje foi escolhido para homenagear aqueles cujo ofício está em vigor todos os dias. Os jornalistas são pessoas feitas de dedicação, esforço e perseverança, que vivem em uma sina eterna – Procurar, encontrar e compartilhar informações. Boa parte dos jornalistas são dotados de um poder incrível, que é capaz de alterar as direções da humanidade, um poder que se chama conhecimento. E mesmo que alguns desses profissionais desperdicem esse poder, a grande maioria o utiliza de forma esplêndida, acrescentando assim, conteúdo à nossas vidas.
Quem nunca leu ou assistiu a “As Aventuras de Tintim”? A série ilustra, como o próprio nome sugere, as aventuras de Tintim, um jovem repórter belga que constantemente se envolve em casos de investigação criminosa ou em conspirações políticas. Pode até parecer algo que só acontece na ficção; mas a verdade é que a vida de um jornalista também envolve muitos mistérios, casos surpreendentes, coisas que são tão inacreditáveis quanto interessantes, e principalmente, assuntos que mexem com as pessoas. Pois, no fim das contas, é disso que se trata o jornalismo. De provocar e instigar as pessoas. O bom jornalismo, não é aquele que informa, é aquele que resulta na reflexão, na formação, na opinião, na revolução e na contradição dos sentimentos e dos pensamentos do público.
Jornalistas são, acima de tudo, contadores de histórias; desde as grandes, como um ataque alienígena, até as pequenas, como o caso do gatinho preso em cima da arvore. O jornalista é o responsável por trazer até nós as histórias de vida, os casos de morte, as vitórias e os fracassos, a diversão e a tristeza, e também, a verdade e a meia-verdade. Assim como toda e qualquer história, não somos obrigados a acreditar nas que são contadas pelos jornalistas. É necessário que se tenha um senso critico para analisar e julgar o que é fundamental, pois é um fato consumado que existem jornalistas que visam contar histórias que acabam por nada acrescentar. Em contrapartida, há aqueles que abusam da criatividade e da competência e dão o melhor de si para trazer até a sociedade as histórias que impressionam por serem conhecidas por todos, e ao mesmo tempo, por estarem sendo contadas de forma diferente. E são esses jornalistas que são homenageados no dia de hoje; esses que colocam em seu trabalho uma grande interrogação, que fazem do público, parte da notícia.
Apesar de ser um tanto quanto desvalorizado, ainda mais nos dias de hoje, quando obter informações é algo facílimo, o jornalismo é essencial para às nossas vidas. Já tentou imaginar a sua vida sem os sites de notícias, os jornais, os blogs e até mesmo os veículos jornalísticos nas redes sociais? Difícil, não é mesmo? Ser jornalista está ficando cada vez mais complicado, é uma batalha diária contra a mídia sensacionalista e contra um público, que tem cada vez mais interesse por assuntos superficiais, e cada vez menos interesse no aprofundamento.
Myqueas Bruce Wyllys (e isso dispensa apelidos) gosta de cinema, música e literatura. Um bardo com o coração divido entre Hitchcock, Kubrick e Chaplin, que tem um otimismo um tanto pessimista, causado por leitura excessiva de Charles Dickens e possui interesse por tudo e por todos. Nas horas vagas, gosta de ver filmes, convencer amigos a verem filmes e debater filmes.