Os vitoriosos do Oscar 2014 foram revelados nesse último domingo (2). O que muitos não sabem, entretanto, é o posicionamento desses filmes na história de uma premiação tão duradoura como a da Academia Cinematográfica Americana. Os filmes de 2014 terão grande destaque na história do Oscar? Confira, a seguir, algumas estatísticas (que eu adoro) e tirem suas próprias conclusões.
“12 Anos de Escravidão” entra na estatística como um dos vencedores na categoria de Melhor Filme com menos Oscars, venceu apenas 3 (filme, atriz coadjuvante e roteiro adaptado). O longa de McQueen empata em vitórias com “O Poderoso Chefão” (1972) e “Argo” (2012). Há filmes que venceram apenas o Oscar de melhor filme e outros que venceram outro além de Melhor filme, mas a maioria foi no início do Oscar, quando a premiação era uma bagunça e não havia todas as categorias que tem hoje.
Uma conquista histórica é que Steve McQueen se tornou o primeiro produtor negro a vencer melhor filme e, na minha opinião, “12 Anos…” também entra para a lista de melhores vencedores do Oscar de Melhor Filme.
Já por outro lado, “Gravidade” figura na lista de filmes que venceram mais Oscars sem ter vencido em Melhor Filme. Com 7 Oscars, o longa de Cuarón está atrás apenas de “Cabaret” (1972) – que arrebatou 8 prêmios – mas perdeu o prêmio principal para “O Poderoso Chefão” que, coincidentemente, ganhou poucos Oscars. Mas o filme entra para história também por causa de seu diretor, Alfonson Cuarón, que se tornou o primeiro latino a vencer a categoria de melhor diretor.
“Clube de Compras Dallas” agora integra o seleto clube de filmes que venceram a dobradinha Ator/Ator Coadjuvante (embora minha torcida fosse para O Lobo de Wall Street). O longa de Jean-Marc Valle se tornou apenas o quinto filme a conseguir o feito, os outros foram: “O Bom Pastor”(1944), “Os Melhores Ano de Nossas Vidas”(1946), “Bem-Hur”(1959) e “Sobre Meninos e Lobos”(2003).
“Trapaça”, o grande fiasco da noite, entra para a lista de filmes com mais indicações, mas sem nenhuma vitória. Foram 10 indicações para o longa de Russel, que saiu da festa de mãos vazias. Ele está atrás apenas de “Momento de Decisão”(1977) e “A Cor Púrpura”(1985) que tiveram 11 indicações cada um, mas nenhum prêmio. Assim como “Trapaça”, “Bravura Indômita” (2010) e “Gangs de NY”(2002) também tiveram 10 indicações, sem vitórias.
Acredita piamente que o Pink Floyd é a maior banda de todos os tempos e que ninguém canta melhor que o Robert Plant. Tem o Scorsese como ídolo máximo e sabe que ele transformará o DiCaprio no novo DeNiro. Com Goodfellas aprendeu as duas coisas mais importantes da vida: Nunca dedure seus amigos e mantenha a boca sempre fechada.