É complicado, de fato, explicar e compreender a mente humana como um todo, o que leva a gente a chorar, sorrir, sentir raiva ou medo.
O mais novo filme da Pixar, que muitos dizem estar marcando o grande retorno do estúdio às telonas (e tenho que concordar plenamente), Divertida Mente (Inside Out), traz justamente esse assunto à tona: a mente humana, o que se passa nela e como funciona. Uma curiosidade de muitos, resumida em mais ou menos em uma hora e meia. O espectador fascinado e com um gostinho de quero mais.
A história se passa em dois lugares, no mundo real e dentro da mente de Riley, onde existem mais cinco outros personagens: Alegria, Medo, Tristeza, Raiva e Nojinho, cada um com suas características próprias, transparecendo o puro sentimento respectivo.
Riley é uma garota extremamente alegre, até que ela se muda para São Francisco e então sua vida fica de ponta cabeça. As aventuras emocionais começam daí, em paralelo à mudança, Alegria e Tristeza se metem em uma grande confusão parando na parte da mente da garota aonde são guardadas as memórias de longo prazo, o que consiste em tudo que você aprende, sente ou vê durante toda a sua vida.
Tudo é descrito de forma que uma criança goste e um adulto possa discutir com um colega de trabalho ou numa roda de amigos. Além dos sentimentos, outros elementos que compõem a mente humana também são representados, como os sonhos que são retratados como um estúdio de cinema ou as ilhas que formam a personalidade, ou ainda o departamento que é responsável por esquecer certas coisas.
Divertida Mente funciona perfeitamente para todo e qualquer nicho, e é isso que a Pixar representa, com tantos outros clássicos da empresa como Toy Story, Monstros S.A, Procurando Nemo, Wall-E… Todos abordam a questão que todos os seres – sendo eles reais ou não – possuem sentimentos, todos eles possuem uma lição, e “Divertida Mente” não é diferente, mostra que os sentimentos possuem sentimentos (confuso, não?).
Portanto, “Divertida Mente” é um filme obrigatório para ser assistido, possivelmente daqui alguns anos, poderá se tornar um clássico como outras produções da Pixar, mas o que o torna verdadeiramente imperdível é a conversa após a sessão, a imaginação, sem dúvidas, corre solta.
Jornalista em formação, fluente em baianês e musicalmente conduzido no dia a dia
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