Bridget Jones renovada nos cinemas e nas prateleiras

Ao final de setembro do ano passado, os fãs mais nostálgicos de comédias românticas que marcaram o início dos anos 2000 receberam o grato de presente de um novo filme da franquia de uma das garotas neuróticas britânicas mais adoradas das telonas: mais madura e segura de si, Bridget Jones voltou com novos dilemas, muitos dos quais seguramente continuam a acompanhar a geração de mulheres que se identificam com a personagem interpretada por Renée Zellweger.

No entanto, com a renovação da personagem, o mercado literário não perdeu tempo e tratou de relançar a série de livros assinada pela escritora Helen Fielding que deram origem aos filmes. No balaio, paralelo ao lançamento do filme homônimo, veio também o recém saído do forno “O Bebê de Bridget Jones”.

Nenhuma novidade, dada a mania já recorrente de oportunizar-se de estreias cinematográficas para elencar vendas literárias. No entanto, essa nova edição da série preparada pela editora Companhia das Letras, sob o selo Paralela, merece muito mais que a sua atenção, mas o seu amor verdadeiro.
O texto, para ser honesta, não apresenta nenhum aspecto fantástico. O enredo já é amplamente conhecido e a narrativa não tem nada de peculiar. A linguagem adotada pela autora é simples e juvenil, ficando o grande destaque para a construção da carismática personagem principal e seus dilemas comuns a mulheres no início da vida adulta em sociedade.

No entanto, faz-se necessário dizer que se a nostalgia, o apreço ou o consumismo lhe intimam a ter Bridget Jones na estante, essa edição vale cada centavo investido pela qualidade do material utilizado, o criativo e impecável projeto gráfico (não é difícil verificar isso já pela capa) e pelo capricho da diagramação que torna a leitura ágil e ainda mais leve.

Se seu carinho por Mark Darcy, Bridget Jones e companhia ultrapassa os limites da razão – e das telonas, fica a dica de literatura para se consumir numa tarde de domingo, de preferência ouvindo All by myself, Out of Reach e It’s Raining Men.

Compartilhe

Andressa Vieira
Jornalista, cinéfila incurável e escritora em formação. Típica escorpiana. Cearense natural e potiguar adotada. Apaixonada por cinema, literatura, música, arte e pessoas. Especialista em Cinema e mestranda em Estudos da Mídia (PPgEM/UFRN). É diretora deste site.
Andressa Vieira

Andressa Vieira

Jornalista, cinéfila incurável e escritora em formação. Típica escorpiana. Cearense natural e potiguar adotada. Apaixonada por cinema, literatura, música, arte e pessoas. Especialista em Cinema e mestranda em Estudos da Mídia (PPgEM/UFRN). É diretora deste site.

Postagens Relacionadas

Rugido_2
Lista: 3 séries feministas para assistir na Apple TV+
Não é de hoje que sou entusiasta emocionada do streaming da Apple, o Apple TV+. Dentre os motivos, estão...
foto da revista capituras
Capituras: revista cultural potiguar com foco em produção de mulheres é lançada
O Rio Grande do Norte acaba de ganhar a primeira revista cultural com foco na produção artística realizada...

Deixe uma resposta

0 0 votes
Classificação do artigo
Subscribe
Notify of
guest
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments
0
Would love your thoughts, please comment.x