Comédia em Preto e Branco: stand-up cativa com a aposta em improvisos

O Teatro Riachuelo abriu as cortinas no último domingo para o espetáculo “Comédia em Preto e Branco”, dos humoristas Marcelo Marrom e Rodrigo Capella. O espaço não chegou a ficar lotado, mas tinha um bom público, apesar de ser dia de eleição. Segundo Marrom, era a realização de um sonho, apresentar sua própria peça, aqui em Natal.

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Fotos: JB Santos

O show, como qualquer outro, é pautado em um roteiro, mas por se tratar de um stand-up, os improvisos são fundamentais e acabam sendo o destaque da apresentação, principalmente por conta de Marrom. No palco, eles fazem algumas piadas, em um cenário bem simples, apenas com instrumentos (bateria, guitarra, violão e teclado), dois músicos convidados, além de uma mesa com duas cadeiras, uma garrafa de vinho e uma de whisky. Só para ressaltar, o vinho é para o Marcelo e o whisky para o Rodrigo.

O improviso é um elemento bem interessante do espetáculo. Quem já viu o Marrom em suas apresentações na televisão sabe que ele costuma criar músicas, através de palavras aleatórias sobre algum tema, ou simplesmente sobre pessoas. Pois é, aqui em Natal, ele usou dois casais, e um trio de amigas, para compor suas melodias. Por parte do Rodrigo, ele até vai bem em determinados pontos, porém tem algo que para muitos é bastante incômodo, o uso excessivo de palavrões. Nem sempre é necessário que se use isso em uma frase para fazê-la engraçada, mas o gosto vai da interpretação de cada um.

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Com naturalidade e as vezes uma certa forçada de barra, principalmente por parte do Capella, o show se mostrou, em sua maior parte, bastante engraçado, afinal como é avisado antes mesmo de começar, “aqui vocês irão rir de um monte de besteiras”.

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Caio Rodrigues
Graduado em Comunicação Social(UFRN), vai do rock ao samba, do Poderoso Chefão a Toy Story, como cantava Adoniran Barbosa, “Deus dá o frio, conforme o cobertor”.
Caio Rodrigues

Caio Rodrigues

Graduado em Comunicação Social(UFRN), vai do rock ao samba, do Poderoso Chefão a Toy Story, como cantava Adoniran Barbosa, "Deus dá o frio, conforme o cobertor".

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