![Imagem de divulgação da banda](https://revistapagu.com.br/wp-content/uploads/2013/12/524661_415888508523127_1131324292_n.jpg)
Sabe aquele garage rock que te faz lembrar os velhos tempos do rock n’ roll? Quando a primeira banda da noite do primeiro dia de Eniac Music Festival subiu ao palco, pudemos então experimentar o melhor garage rock de Guarulhos (repito, não é exagero). Ainda que um pouco nervosos e tímidos de início, apresentaram um dos melhores shows da noite, com uma sonoridade clássica, suja nas guitarras e limpa nas letras, a banda cativou o público e boa parte dos jurados. Coyotes possui uma presença de palco única, distribuída entre cada membro da banda. Letras chicletes, um som gostoso de se ouvir no carro, em casa e em qualquer lugar. Um power trio que merece ser ouvido nesse cenário tão cansado, necessitado de letras, músicas e conteúdo como este.
O Chaplin: Qual foi o “feeling” do show? O que vocês acharam da energia da galera?
Júlio Cardoso: Foi bom pra caramba, perde um pouco por ser em um anfiteatro, a galera se acomoda sentada no sofá, dá uma confortada, a galera não chega junto no palco, mas foi massa porque mesmo assim a galera se empolgou bastante. Como a gente é uma banda nova, estamos gostando pra caramba. Foi muito massa.
O Chaplin: O som de vocês vai do dançante ao pesado, e possui uma pegada mais forte…
Júlio Cardoso: A gente dá um pouco da parte mais tranquila, das ondas suando pra parte do rock ali, como aquela guitarra distorcida, o baixo pesadão e a batera dando o recado.
O Chaplin: Há quanto tempo vocês estão juntos?
Júlio Cardoso: Estamos juntos há dois anos.
O Chaplin: Quando saiu o primeiro CD?
Júlio Cardoso: O Primeiro EP saiu agora no dia 27 de Setembro, a gente é novo. Esse é o nosso terceiro show desde que nós lançamos o nosso EP e lançamos a banda. A gente só está visualizando qual será o caminho.
O Chaplin: Como foi tocar no Hangar 110? Lá é um lugar em que bandas referências como CPM 22, Hateen, Hardneja Sertacore, Raimundos, etc, tocaram. Como foi a experiência?
Júlio Cardoso: É uma puta pressão, desde um corredorzinho que você passa antes de entrar no palco que aquilo fica tremendo. Você sai do camarim e tem um corredor que é uma ponte que fica tremendo e tem o palco já ali. Pra gente que está no independente o Hangar é o topo. Aqui em São Paulo, pelo menos, é a casa que mais representa o independente, no rock e até em outros estilos. Fazer o show de lançamento lá foi demais. A gente está com um EP, então não pensamos em lançar as mídias físicas agora, a gente quer logo lançar o disco, no início do ano. Demos uma segurada mais pela internet, pra depois pegar lá e lançar o disco mais pra frente.
Mag Ramos: A galera tá mais ligada nessa mídia online.
O Chaplin: Como é o relacionamento com os fãs nas redes sociais?
Júlio Cardoso: Eles estão participando bastante, curtindo o som. A gente tá propondo passar essa mensagem de boas vibrações, porque o mundo chegou num estágio que está sobrecarregado, está todo mundo correndo, todo mundo fazendo muita coisa, então a gente gosta do contrário. A gente gosta de relaxar, ficar tranquilo, a gente passa essa mensagem pra galera: “vamos pensar positivo”. A gente sempre deseja muita luz pras pessoas, porque é uma coisa que falta, no meio da correria do dia a dia fica assim.
O Chaplin: E o cenário guarulhense, como está?
Felipe Saraiva: Ao que tudo indica, terá uma mudança, o povo está se unindo, não importa se é o rock, rap ou reggae.
Júlio Cardoso: Tem evento em Guarulhos que tem banda de reggae, de rock. As coisas estão mudando.
![Coyotes no Eniac Music Festival](https://revistapagu.com.br/wp-content/uploads/2013/12/DSC00530-1024x768.jpg)
Analista de Sistemas, nas horas vagas web designer, estudante de Sistemas de Informação, apaixonado por Tecnologia, Informática, videogames, rock n’ roll, boa música, teatro, cinema, gibis e quadrinhos. Se um sorriso resolvesse todas as coisas, seria uma pessoa muito bem resolvida com a vida. Além disso, Cristão por escolha e amor, amante das pessoas e do calor humano.