
Os ouvidos de quem não gosta de rock ou hard rock foram suavizados por uma das bandas mais aclamadas da noite: Demoroots. Com suas baladas, seu som cheio de um gingado do reggae, que faz movimentar de onde você estiver, o som da banda transcende o rock, reggae e rap. É notório que as guitarras possuem aquele som característico do rock n’ roll, mas a batida e o ritmo em muito se aproximavam ao reggae clássico e raiz. A banda possui letras simples, um som simples, que cativa, que encanta e fez as meninas delirarem aos hits da web que já possuem. No primeiro dia de festival também existia lugar para variedade musical e Demoroots conseguiu cativar num dia que era característico do rock. A transmissão de energia entre o público e eles foi uma das coisas que mais chamaram atenção: eram como amigos que faziam som para amigos.
O Chaplin: O que vocês se sentiram e o que acharam do festival?
Caio Camazano: Eu estava bem nervoso, velho. Mas depois que subi no palco e depois da primeira música, fiquei tranquilão. Foi como se fosse um show normal, frio na barriga normal, acho que antes do show. Depois que sobe e começa, já era.
Brayan Higashi: A gente conversou com um brother nosso, não sei se chega a ser arrogância, ele falou: “Como assim? Quando fala que está valendo é que tá valendo. Todas estão valendo”. Para a gente todas são iguais, não tem essa de uma. A qualidade de quem tocou no festival é muito boa, muito legal. O nível tá bem legal. Pra mim, todas as bandas que tocaram são de nível para a final.
O Chaplin: Apesar de estarem no underground, onde tudo pode parecer mais difícil em nível de investimento e divulgação, vocês possuem um profissionalismo apurado. Quanto tempo de estrada a banda possui?
Caio Camazano: O mais novo da banda é o Fabrício (baixo), que está na banda há três meses, a banda surgiu há dois anos.
O Chaplin: No palco vocês fizeram um som de amigos para amigos. Essa é a sinergia da banda?
Caio Camazano: Foi assim que tudo começou, a banda surgiu no intuito de fazer som para amigos, só que todo lugar que a gente ia, a gente tocava os sons que a gente gostava de escutar, que eram os covers. Nós só temos duas músicas gravadas, o resto do show que a gente faz é tudo cover. Nos lugares que frequentávamos não ouvíamos o tipo de som que tocamos, então a banda resolveu tocar este estilo e a galera tá gostando.
O Chaplin: Vocês não se enquadram em um gênero. Onde vocês se encaixam?
Caio Camazano: Por isso que a gente fala, a gente mistura rock, reggae e rap. Não tem um estilo único.
Brayan Higashi: Mas é o intuito mesmo, não estereotipar. Se uma banda reggae, o cara vai tocar reggae. Não, vamos fazer o nosso som, deixa a gente tocar.
O Chaplin: Vocês levantaram a galera durante o Festival, mesmo sendo muito novos. Como foi isso?
Caio Camazano: Isso impressionou até a gente, a gente trabalha para ter reconhecimento, mas a gente não esperava a galera baixar a música, vir no show, saber cantar nossa música. Muito louco isso. A coisa está acontecendo.

Analista de Sistemas, nas horas vagas web designer, estudante de Sistemas de Informação, apaixonado por Tecnologia, Informática, videogames, rock n’ roll, boa música, teatro, cinema, gibis e quadrinhos. Se um sorriso resolvesse todas as coisas, seria uma pessoa muito bem resolvida com a vida. Além disso, Cristão por escolha e amor, amante das pessoas e do calor humano.
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