Depois de alguns meses de hiato entre a primeira e segunda temporada da cidade mais perigosa do universo DC Comics, Gotham voltou superando as expectativas. No Brasil, os novos episódios estão sendo exibidos às segundas, sempre às 22:30 na Warner Channel. Além do canal fechado, a primeira temporada também está disponível na Netflix.
Ao final da primeira temporada, Theo Galavan (James Frain) aparece e é colocado como o suposto vilão da segunda temporada. E, de fato, ele se torna o vilão, pelo menos na primeira parte dos novos episódios. Theo tem uma aliança com o psicótico Jerome, um dos maiores destaques da primeira temporada, aquele que todos acreditavam ser o Coringa, que comete atrocidades para ajudar seu comparsa Theo a chegar à prefeitura de Gotham. Obviamente, Gordon desconfia do novo prefeito. Manterei o segredo sobre as motivações políticas de Theo para, assim, não estragar o enredo da primeira parte da segunda temporada de Gotham.
É impossível falar de Gotham sem mencionar o bilionário Bruce Wayne. Ele, sem dúvidas, é o destaque da temporada e é possível notar o crescimento do personagem de uma temporada a outra. Vale a pena notar como as primeiras atitudes de Batman aparecem ainda na infância. Também ganha importância James Gordon, que vai de policial bonzinho, na primeira temporada, ao policial malvado, na segunda.

[divider]O texto a seguir contém spoilers![/divider]
Mas porque a temporada pode ser dividida em duas partes? Simplesmente porque existem dois arcos distintos na temporada como a FOX – emissora transmissora nos EUA – havia prometido aos telespectadores logo quando anunciou esta segunda temporada. A primeira parte, como dito anteriormente, narra tudo que envolve Theo Galavan, com inicio, meio e fim bem distintos. Na segunda parte, aparecem os vilões do morcego: alguns já haviam aparecido anteriormente e são melhor desenvolvidos, como Pinguim e Ed Nygma (futuro Charada), e outros novos são apresentados, como Vagalume, Mr. Freeze e até mesmo Azrael.
A temporada trouxe esse novo jeito de contar a história, assemelhando-se bastante a maneira como as histórias são contadas em HQ. Os dramas dos personagens foram bem aproveitados durante a série, teve ação e muitas, mas muitas reviravoltas. Portanto, cada episódio era mais surpreendente que o outro. Diferente da temporada passada, a direção acertou o ritmo dos capítulos, pois as pausas na trama foram apropriadas, não derrubando, portanto, o ritmo nem o desenvolvimento dos personagens.
Já estou ansioso para a próxima temporada, principalmente porque tudo indica que uma personagem super importante e carismática da série deve voltar. Vale sim a pena desbravar mais uma vez a cidade mais criminosa do universo DC.