Após 22 anos do lançamento do primeiro filme, a franquia Jurassic Park retorna aos cinemas este ano de forma espetacular, entretanto nada inovadora.
“Jurassic World” se ambienta na famosa Ilha Nublar, onde há anos atrás foi aberto o parque que atrairia milhares de adultos e crianças (apenas neste filme o parque é realmente aberto ao público). Owen Grady (Chris Pratt) é um dos funcionários e cuida do adestramento dos Velociraptors (uma das ameaças do primeiro filme), já Claire Dearing (Bryce Dallas) é funcionária do setor administrativo, e recebe no parque seus sobrinhos Zach (Nick Robinson) e Gray (Ty Simpkins), que vão passar as férias no maravilho Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros.
O longa, apesar da bilheteria absurdamente grande, não passa de um grande fan-service (filme feito para divertir e entreter os fãs), e é uma clara homenagem ao primeiro filme de 1993. Jurassic World parte da mesma premissa, em que o parque está aberto (de fato aberto a visitação), e que as pessoas viriam aos montes para se surpreender com a maravilha da ciência moderna, e claro que alguma coisa teria que dar errado para que o parque viesse a fechar (de novo).
Em aspecto “diversão garantida”, o filme não peca em absolutamente nada, o timing das piadas (especialidade de Pratt) é apurado, a relação de Owen e Claire junto às crianças também é de emocionar. É óbvio que o filme deixa um gancho, até interessante para ser discutido em um próximo filme (já confirmado), então é apenas esperar.
Já o novo dinossauro, geneticamente modificado, o Indominus Rex, é interessante de certa forma, já que ele não tem o mesmo peso do Tiranossauro Rex, mas ainda assim foi uma grande ameaça. O dono do parque neste filme, Simon Masrani (Irrfan Khan), tem lá seu humor, um tanto quanto ácido, mas possui a mesma avareza e ganância do primeiro dono, John Hammond, e a certeza que o parque sempre estará 100% para funcionar, mesmo que haja um problema.
Portanto Jurassic World, apesar de poder ser classificado seguramente como um fan-service, é uma boa pedida, com o adendo de um desfecho com uma batalha épica.
Jornalista em formação, fluente em baianês e musicalmente conduzido no dia a dia