Killing Floor: um pouco de carne fresca pro almoço, por favor!

Para a análise de hoje, servi-me um prato que me agrada muito e que me senti na obrigação de compartilhar. A pedida de hoje é FPS. Que tal misturar um pouco de horror e survival para dar aquela pitada saborosa? Não, nada de Left 4 Dead. Para vocês trouxemos hoje: Killing Floor!

Killing-Floor

Game desenvolvido e distribuído pela Tripwire Interactive, é um FPS com elementos de survival horror. O game, como todo FPS e jogo de zumbi, tem um enredo mínimo explicativo sobre os fatos. A história se passa em Londres, onde uma empresa chamada Horzine Biotech é contratada para realizar experimentos de clonagem em massa e manipulação genética. Já deu pra sacar que nisso ia dar muita merda, né? MUITA! E o resto é bem simples: o experimento dá muito errado, uma horda de zombies começa a surgir de forma exponencial e a Inglaterra é tomada por um enxame de comedores de cérebro. Deste ponto em diante o jogador é inserido, ele é uma das pessoas sobreviventes que junto do governo britânico se organiza em times para tentar colocar fim a essa verdadeira balburdia!

Nada de novo, não é mesmo? Típico cenário zombie tradicional. O enredo da história é explicativo para os diversos tipos de missões que encontramos no game a fim de não existir um vazio tão grande, do gênero que “simplesmente aconteceu e joga isso aí que tá de bom tamanho”. A história criada e contada não chega a ser um pecado e muito menos um grande acerto. Trata-se apenas de um pano de fundo para que existam milhares de zombies correndo atrás dos players.

Saí capeta!
Sai, capeta!

Pontos Positivos

Para quem é acostumado com a temática zombie e gosta de FPS, Killing Floor cumpre o que prometeu. O game é recheado de sangue e diversas armas, cada uma com um estilo diferente que privilegiará o jogador se usado contra um determinado tipo de inimigo, como também desvantagens, como por exemplo, velocidade de recarga.

Outro ponto que destaco como positivo é a ausência da famosa mira, sim! Se você está acostumado a meter bala sem usar a mira secundária, confiando na mira tradicional, você terá que reaprender a jogar para Killing Floor. Sua percepção de como funciona a trajetória da bala no game é muito mais importante, essencial. Em muitos momentos o jogador poderá ver tudo em câmera lenta, das suas próprias ações e a chegada de novos Zombies. Sensacional! Você está ali, descarregando cartuchos sem parar, quando pode respirar e aproveitar o slow motion.

A gama de escolha de zombies é realmente bem grande, deixando o player apreensivo com determinados tipos de monstros que possam surgir no decorrer da jogatina. O multiplayer é o ponto alto, é SENSACIONAL jogar com seus amigos e sair matando monstros por aí. Dentre os pontos positivos, esse é um dos melhores senão o melhor, o modo multiplayer está caprichado, cheio de mapas e de diversão.

A trilha sonora é um caso a parte, recheada do bom e verdadeiro metal, que faz com que o clima de “vou acabar com essa palhaçada de uma só vez!” fique ainda mais envolvente para quem gosta do gênero. E aos que não gostam, não deixe de jogar por isso, o metal se mostra eficiência em nos manter focados em exterminar as hordas que chegam.

Quanto bicho feio, morre suas pestes!
Quanto bicho feio, morram suas pestes!

Pontos Negativos

O lado pesar do game fica por conta dos gráficos, que são bem ultrapassados para a época em que foi lançado (14 de maio de 2009). O slow motion, apesar de divertido no começo, às vezes pode incomodar. Aos que gostam de escolher com calma suas armas, esqueça isso em Killing Floor. A velocidade com que é preciso comprar as armas é alta, pense rápido, compre, se equipe e vá destruir cérebros.

A feição e dublagem não são das melhores também. O modo singleplayer do game é uma das maiores falhas, apesar de mostrar o que devemos fazer, jogar sozinho Killing Floor é extremamente chato e cansativo. A probabilidade que você morra algumas dezenas de vezes é grande, não há os famosos boots amigos (outros personagens controlados pelo computador) para facilitar a jogatina, é simplesmente: mate ou seja comido. Você deve escolher matar os zombies ou ser comido por eles, contudo, é suicídio realizar isso sozinho, a jogatina se torna bastante complicada.

VALE A PENA?

Existe uma história interessante a ser lembrada sobre o Killing Floor. Inicialmente ele foi lançado somente como um mod de Unreal Tournament 2004 e foi posteriormente retrabalhado e lançado oficialmente como um game.

O game é um daqueles que de primeira vez você pode achar uma grande porcaria, se você começar do jeito errado, esse é um grande perigo quando uma produtora lança um modo de jogo para tapar um buraco ou porque é padrão de mercado. Killing Floor não é exceção alguma nesse sentido. O singleplayer do game é chato e enjoativo, eu caí nessa armadilha, entrei nele, entendi nada do que estava acontecendo, fechei o game depois de alguns minutos. Não faça como o burro que vos escreve! Comece pelo multiplayer sim! Jogar com os amigos e em grupo é muito mais divertido, o game foi criado para ser jogado assim, é muito nítido pela dificuldade apresentada durante toda a jogatina.

Aos que gostam de jogar junto e de sangue, altamente recomendado! Sim, o jogo vale a pena ser comprado e jogado.  É certeza de diversão por uma centena de horas, com a diversidade de games e monstros para matar. Junte a galera e devaste os zombies que estão vindo a procura de carne fresquinha, não deixe que seja a sua carne a próxima a ser degustada por eles!

 FICHA TÉCNICA

scrakeprcharactersheet
Capa do game
Desenvolvedora Tripwire Interactive
Distribuidora Steam (online)
Tripwire Interactive (América do Norte)
Iceberg Interactive (Europa)
Data de lançamento 14/05/2009
Plataformas Microsoft Windows
Mac OS X
Linux

 

RESUMO

Pontos Positivos

  • Muito sangue (para os amantes do gênero);
  • Boa variedade de armas;
  • Ausência da mira, obrigando o jogador a aprender a trajetória da bala em cada tipo de arma;
  • Slow motion em momentos decisivos (para aumentar o clímax);
  • Diversidade de zombies;
  • Excelente trilha sonora;
  • Multiplayer divertido bagaramba!

Pontos Negativos

  • Gráficos ultrapassados;
  • Slow motion pode atrapalhar em momentos que o player deseja fazer as coisas de forma mais frenética.
  • Alta velocidade na loja para escolha das armas e equipamentos;
  • Singleplayer enjoativo e chato.

Então fica um gameplay para vocês curtirem um pouco!

Compartilhe

Matheus Geres
Analista de Sistemas, nas horas vagas web designer, estudante de Sistemas de Informação, apaixonado por Tecnologia, Informática, videogames, rock n’ roll, boa música, teatro, cinema, gibis e quadrinhos. Se um sorriso resolvesse todas as coisas, seria uma pessoa muito bem resolvida com a vida. Além disso, Cristão por escolha e amor, amante das pessoas e do calor humano.
Matheus Geres

Matheus Geres

Analista de Sistemas, nas horas vagas web designer, estudante de Sistemas de Informação, apaixonado por Tecnologia, Informática, videogames, rock n' roll, boa música, teatro, cinema, gibis e quadrinhos. Se um sorriso resolvesse todas as coisas, seria uma pessoa muito bem resolvida com a vida. Além disso, Cristão por escolha e amor, amante das pessoas e do calor humano.

Postagens Relacionadas

Rugido_2
Lista: 3 séries feministas para assistir na Apple TV+
Não é de hoje que sou entusiasta emocionada do streaming da Apple, o Apple TV+. Dentre os motivos, estão...
foto da revista capituras
Capituras: revista cultural potiguar com foco em produção de mulheres é lançada
O Rio Grande do Norte acaba de ganhar a primeira revista cultural com foco na produção artística realizada...

Deixe uma resposta

0 0 votes
Classificação do artigo
Subscribe
Notify of
guest
1 Comentário
Oldest
Newest
Inline Feedbacks
View all comments
trackback
9 anos atrás

[…] a respeito de jogos que não deixam de ser recorde de vendas e de gameplay (como é o caso de PES e Killing Floor). Contudo, os mesmos não possuem profundidade de enredo, o que pode afastar muitos gamers. Alguns […]

1
0
Would love your thoughts, please comment.x