Desde o último domingo (14 de abril) a rede Globo começou a transmitir em rede aberta a série da ABC que já é sucesso em diversos países: Revenge. Com ótima audiência e já bastante famosa nos EUA, trata da grande vingança da jovem Amanda Clarke, que foi separada do seu pai quando criança, passou por lares adotivos, foi enganada e traída por todos e acabou indo parar numa prisão para menores, onde conhece Emily Thorne. Aos 18 anos, Amanda sai da prisão e recebe uma caixa com detalhes que a fazem descobrir quem realmente foi seu pai e o que de fato aconteceu com ele. Com a ajuda do Nolan, um jovem que conheceu e trabalhou com David Clarke (pai de Amanda) e contando também com uma fortuna deixada para quando completasse a maior idade, Amanda descobre quem armou para a ruína de seu pai e resolve bolar o mais incrível e rancoroso plano de vingança que já se viu, atingindo desde o porteiro que não abriu a porta da garagem do prédio, até os perigosos e poderosos Grayson, com quem seu pai havia se envolvido e que, aparentemente, foram os principais responsáveis por tudo de ruim que acontecera na vida e família dos Clarke.
Todo esse resumo é apresentado ao espectador desde o episódio piloto da série (e quem assistiu Avenida Brasil, não precisa nem ler. Troque Amanda por Nina e terá seu resumo). Ao longo da primeira temporada, Amanda (que passa a ser conhecida por Emily, após trocar de identidade com a ex companheira de prisão) começa a traçar minuciosos detalhes para derrubar os Grayson e não poupa firulas nem tostões para que tudo seja feito da melhor e mais humilhante maneira possível. Baseando-se na caixa deixada por seu pai e nos detalhes e pistas que vai colhendo, ela também começa a descobrir muitos outros fatos até então desconhecidos sobre a vida e o trabalho de David Clark e, com o passar do tempo, também passa a descobrir mistérios não revelados sobre a sua própria vida e família.
A série, de maneira geral, é excelente. Estou em dia com a segunda temporada (que termina em maio) e é impossível não ficar cada vez mais interessado. A cada novo episódio um detalhe mais interessante e chocante é apresentado, e tudo é muito bem colocado, misturando ação e drama sem muitos exageros ou situações surreais (claro que nem tudo é perfeito, mas eles se esforçam).
Quem quiser saber mais (e tem preguiça de baixar), é só ligar na Globo aos domingos e esperar o final do Fantástico para assistir e se viciar completamente (cadê a Globo pra me pagar por essa divulgação?).
Para dar uma ajuda a quem perdeu esse primeiro episódio, vou fazer um “bate bola jogo rápido” com meus quatro personagens favoritos:
Emily/Amanda: Rica, linda, inteligente e mais rancorosa que qualquer ex que você já teve. Possui objetivos muito bem definidos e não deixa que nada atrapalhe seus planos. Sabe lutar, fala coreano, sobrevive em condições adversas e se veste muito bem. Para uma menina que passou uns 5 anos da vida em lares adotivos e prisões, possui uma capacidade de aprendizado e superação sem limites. Tudo, é claro, movida pela “sede de vingança”.
Nolan: Rico, desengonçado, inteligente e sensível: É a cota romântica da série. Fiel escudeiro de Emily/Amanda, faz tudo em nome da honra do seu ídolo (David Clarke) e para ajudar sua amiga. Passa metade da série implorando para que a protagonista desista de se vingar, e a outra metade melhorando os planos de vingança/cobrindo os buracos dos planos que já existem. É um gênio da tecnologia. Entende tudo de câmeras escondidas, programas de computadores e roupas sem noção.
Victoria Grayson: Rica, linda, inteligente e muito má. Usa todos ao seu redor (inclusive marido, amantes e filhos) para executar seus planos e se dar bem. Não tem medo de usar de quaisquer recursos, desde que consiga ser sempre admirada e aclamada pelas pessoas mais importantes da sociedade. Tem uma eterna “sede de poder” e jura de pés juntos que faz tudo para proteger os filhos. Ao longo da segunda temporada, mais da história dessa intrigante personagem começa a ser revelada e eu realmente creio que, de vilã, em algum momento ela vai começar a ter status de vítima (mas essas são apenas cenas dos próximos capítulos).
Daniel Grayson: Rico, bonito, influenciável e mosca morta: É a cota de personagens inocentes da série. É enganado e usado pela mãe, pelo pai, pela primeira noiva, pelo melhor amigo da faculdade, pela segunda noiva, pelos acionistas da empresa, por você, por mim e por quem mais quiser enganá-lo. Ainda não se sabe se vai ser vilão ou mocinho (além de tudo, é bipolar). Tem grande potencial. Creio que em algum momento ele vai tirar essa máscara de sonso e vai ser a grande carta na manga da série inteira.
Obs.: Enquanto escrevia, lembrei do maior detalhe sem noção da série: Câmeras espiãs! Quatro em cada cinco personagens é acompanhado por uma câmera escondida, seja no teto, no porta-retrato, no relógio, na camisa, no cabelo… e mesmo os mais diabólicos personagens não suspeitam NEM POR UM SEGUNDO que possam estar sendo vigiados. Agora no final da segunda temporada é que os personagens estão começando a atentar para esse “detalhe”. Vamos ver se foi só um surto de lucidez ou se vão finalmente acabar com as câmeras espiãs.
Um capricorniano perfeccionista, cheio de manias e viciado em séries, filmes, livros, quadrinhos e desenhos animados. Joga búzios, tira cartas, roda o compasso, traz a pessoa amada em três dias e escreve diariamente para a coluna “Extra!” , além de ser Gerente de Marketing e Finanças neste mesmo Bat-Site.
esse site eh uma porcaria não serve pra nada merda mesmo!!!!!!!!
Dei boas risadas, adorei!!Também acho o Daniel um mosca morta!!