Skank dá o pontapé inicial do projeto Música na Arena

Não poderia ter um show mais apropriado para a inauguração do projeto Música na Arena se não Skank. A banda mineira, que tem uma forte ligação com o mundo do futebol, arrastou milhares de pessoas que vibraram como em jogo de final de campeonato.

A Arena das Dunas foi o palco desse golaço da produção do evento. A estrutura foi impecável e os serviços dentro do estádio não deixaram a desejar. A única falta cometida pela equipe, que talvez até merecesse um cartão amarelo, foi o posicionamento do palco. Ele ficou estruturado de uma forma que quem estava na pista ficava na lateral do palco – ou seja, muitos – não conseguiu ver o palco; se ele fosse frontal, atenderia melhor tanto o público da área premium como da arena.

Outro lance digno de aplausos foi ter dois palcos para as quatro bandas da noite, pois a demora de um show para o outro diminui muito e não sobra tempo pra animação cair.

Os Shows

O primeiro a se apresentar foi André Rangell, que divertiu, mas não impressionou. Logo em seguida, veio a banda baiana O Liberato, de reggae, mas com um repertório eclético que passou de Charlie Brown até Caetano Veloso (Você não me ensinou a te esquecer), que, suponho, foi onde os rapazes conquistaram a plateia. Além de covers, animou com suas autorais promissoras. Move On é uma delas e vale a pena ouvir!

Logo depois subiu ao palco a banda Alphorria, mantendo a energia que já estava no ar. O reggae dos natalenses foi uma boa preparação para o show principal, animando também a galera após a saída dos mineiros.

Quando Skank entrou em campo, a torcida já não aguentava de ansiedade. O repertório foi montado como um técnico que escala o time para ganhar: não tinha jogador que deixasse a desejar. A apresentação fez parte da turnê Velocia, último álbum lançado pela banda, e mesclou os hits do CD atual com os sucessos já consagrados durante os 15 anos de carreira.

Os mineiros, que há dois anos não faziam show na capital potiguar, não decepcionaram. A Noite, do CD mais recente, foi a escolhida para abrir o jogo. De Velocia também estiveram presentes Ela me deixou, Do mesmo jeito, Alexia e Esquecimento. Essa última, um espetáculo a parte, com o palco reproduzindo um céu estrelado e o público participando com flashes e lanternas. Como não poderia faltar, Saideira, Jackie Tequila, Vamos fugir e Vou deixar foram responsáveis por levar o público a loucura e não deixar ninguém parado. Na sessão romântica, Tão seu, Resposta e Balada do amor inabalável não poderiam faltar.

Com outros sucessos como Garota Nacional, É proibido fumar e Três lados, Skank fez um show democrático, capaz de agradar todos os gostos. Se fosse uma partida de futebol, certamente Skank teria ganhado de goleada.

Devido ao evidente sucesso do projeto, o próximo Música na Arena já está confirmado. Será em agosto, com a banda Jota Quest.

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Liz Nóbrega
Meu nome é Lizete, mas pode me chamar de Liz™. Graduanda em Jornalismo pela UFRN e ainda não sabe se ama ou odeia a profissão. Ariana com lua em libra e ascendente em gêmeos e continua a procura do que isso significa.
Liz Nóbrega

Liz Nóbrega

Meu nome é Lizete, mas pode me chamar de Liz™. Graduanda em Jornalismo pela UFRN e ainda não sabe se ama ou odeia a profissão. Ariana com lua em libra e ascendente em gêmeos e continua a procura do que isso significa.

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