Escolhas Infelizes: Atores que recusaram papéis e se arrependeram

No mundo do cinema é preciso muito esforço, dedicação e persistência. Trabalhar em grandes filmes e ser reconhecido por seu desempenho não é tarefa fácil. No entanto, um seleto grupo de atores que conseguiram alcançar certa notoriedade e fama se dão ao luxo de poder escolher em quais projetos eles querem atuar e certas escolhas são determinantes para o futuro de suas carreiras. Então elaboramos uma rápida listinha de algumas escolhas infelizes.

John Travolta

Travolta ia mal das pernas no início dos anos 90, abriu mão de encarnar o contador de histórias, Forrest Gump, papel que deu o primeiro Oscar ao seu substituto, Tom Hanks, em 1995. O ator que ficou famoso pelos filmes “Nos Embalos de Sábado a Noite” e “Grease – Nos tempos da brilhantina”, atuou em comédias sessão da tarde como “Olha Quem Está Falando” e caiu no esquecimento, até ter a chance de interpretar o icônico Forrest Gump, do qual abriu mão, mas aceitou o roteiro de Quentin Tarantino, “Pulp Fiction”, que o trouxe novamente ao cenário cinematográfico.

Tom Selleck

O detetive particular Thomas Magnum “Magnum” e “P.I”, grande sucesso dos anos 80 foi agraciado com o roteiro dos diretores George Lucas e Steven Spielberg, eles o queriam como Indiana Jones. Selleck muito preocupado com sua carreira na TV, recusou o papel que foi parar nas mãos de Harrison Ford e o resto é história. O ator poderia ter se tornado um grande astro do cinema, mas não foi e continua sendo um ator de séries mediano.

Will Smith

Já imaginaram se o personagem principal da Trilogia Matrix não fosse interpretado por Keanu Reaves, mas sim por Will Smith? Não? Pois é, nem eu. O personagem foi escrito para Smith, que preteriu o roteiro original dos irmãos Wachowski pelo western futurista “As Loucas Aventuras de James West” (1999). Infeliz escolha, que Will anos depois se arrependeu amargamente. Uma curiosidade é que a esposa do ator, Jada Pinkett Smith, fez parte do segundo filme “Matrix Reloaded”

Kevin Costner

O eterno Guarda-Costas era um dos galãs mais cobiçados de Hollywood na década de 80 e no início da década seguinte. Kevin Costner acabou recusando um dos papeis mais interessantes e vívidos do cinema, Andy Dufresne de “Um Sonho de Liberdade”, e qual sua justificativa? Estava encucado com seu projeto “Waterworld – O Segredo das Águas” que foi um fracasso de bilheteria. A escolha não comprometeu a carreira de Costner, mas deu uma guinada significativa na de Tim Robbins, que estrelou “Um Sonho de Liberdade”.

Molly Ringwald

A rainha de sessão da tarde e pupíla do diretor John Hughes era a mocinha dos filmes teenagers dos anos 80. Protagonista de “Gatinhas e Gatões” (1984) e “Clube dos Cinco”, suas escolhas foram absolutamente determinantes para a ruína de sua carreira promissora. A atriz foi cotada para protagonizar dois arrasa quarteirões: “Uma Linda Mulher” e “Ghost – Do Outro Lado da Vida” e recusou ambos. Motivos? Ela não achou que pegaria bem interpretar uma prostituta; sorte de Julia Robert que fez carreira a partir deste papel, e de Demi Moore, que teve sua carreira impulsionada por “Ghost”. Atualmente, Molly faz parte do elenco da série adolescente “A Vida Secreta de uma Adolescente Americana”.


Sean Connery

Connery sempre será lembrado como o clássico James Bond, no entanto, o ator britânico teve oportunidade de interpretar outros personagens carismáticos e famosos do cinema, mas achou melhor não fazê-lo, como foi o caso do mago cinzento, Gandalf da trilogia O Senhor dos Anéis. Outro papel que o Sir recusou foi o psicopata Hannibal Lecter, aliás este papel foi rejeitado por outros dois atores: Gene Heckman e Jeremy Irons, até chegar nas mãos do Anthony Hopkins que levou o Oscar de Melhor Ator em “O Silêncio dos Inocentes” (1991).


Fontes:
http://rollingstone.com.br/galeria/atores-que-desistiram-de-grandes-papeis-no-cinema-e-muitas-vezes-se-arrependeram/#imagem7
http://www.terra.com.br/diversao/cinema/infograficos/atores-que-recusaram-papeis/

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Leila de Melo
Uma míope quase sempre muito atrasada, cinéfila por opção, musicista fracassada e cronista das pequenas idiotices da vida. Pra sustentar suas divagações é jornalista, roteirista e fotógrafa.
Leila de Melo

Leila de Melo

Uma míope quase sempre muito atrasada, cinéfila por opção, musicista fracassada e cronista das pequenas idiotices da vida. Pra sustentar suas divagações é jornalista, roteirista e fotógrafa.

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